sábado, 6 de novembro de 2010

Amor à camisola! O que é isso?

A paixão inabalável que nutro pelo meu clube, leva-me a escrever algumas linhas contra a vergonha que o futebol se está a tornar.

Que o futebol é um negócio, toda a gente já sabe, que as televisões dominam o futebol, toda a gente sabe, que o futebol está a perder cada vez mais adeptos, toda a gente sabe, e por aí foras de toda a gente sabe. Mas alguém pode fazer ou faz alguma coisa para mudar isso? NÃO, assumidamente, não.

O facto de todos estarmos resignados e até conformados com a vergonha que o futebol se tornou, não quer dizer que possamos continuar a corroborar com certas atitudes e actos que atingem directamente em primeiro lugar nós adeptos de futebol, e em última instância o nosso Clube, o Vitória.

No Vitória quem manda (ou devia mandar) são os associados, pelo menos nas assembleias teremos até ver esse direito, ao contrário se calhar se fossemos S.A.D. em que teríamos que ser uns subordinados, e acatar ainda com mais ou menos resignação o "ataque" cada vez mais "feroz" que estão a fazer aos adeptos de futebol.

Mas..., passemos a exemplos concretos, começando desde logo pelo monopólio das transmissões televisivas em que fazem de tudo para impedir os adeptos de irem ao futebol. Porquê será que os jogos são marcados para as 8.30h?...Actualmente só mesmo por paixão e até obrigação é que nos deslocamos ao D.Afonso Henriques. 

A corrupção mais que comprovada é outro dos factores que leva a que as pessoas simplesmente desistam de ir ver futebol, o desemprego que tão tem afectado a nossa região, a falta de qualidade do espectáculo e  a cada vez mais gritante falta de amor à camisola de alguns jogadores/indivíduos que vestem a camisola dos clubes, nomeadamente e no que a nós diz respeito, o Vitória, veja-se o "bonito" exemplo dado por aquele das chuteiras azuis...

Existe com certeza no futebol negócio, factores que são vitais para a sobrevivência dos clubes, falo sobretudo das receitas das transmissões televisivas. Mas nem só disso se faz um clube, um clube faz-se sobretudo de paixão, orgulho, amor, e até isso tem os seus limites. Não podemos a continuar a pactuar com sinais de resignação dados  pela direcção, mas também por nós próprios meros associados, como por exemplo: os votos a favor dos ditos grandes não jogarem entre si nas primeiras 5 jornadas (mas que absurdo é este!),  empresários que mandam nos clubes, supostas parcerias (em que só um dos lados beneficia), presidentes da liga que não têm os mínimos que se pode pedir de isenção,  jogadores? que agridem Vitorianos, e tantas outras coisas mais que agora já nem me quero recordar.

Os Vitorianos terão que ter sempre uma palavra a dizer. Embora possamos ter opiniões inversas em muitas ocasiões, penso que nas questões centrais estaremos de acordo, e a vergonha em que o futebol anda deverá por certo ser uma delas...

Vitorianismo

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