quarta-feira, 29 de julho de 2009

Estrangeiros na selecção! Sim ou Não?


Será que não existem portugueses aptos para representar a selecção nacional!?

É certo que porventura não terão a qualidade que cada vez mais a selecção necessita para poder alcançar o tão ambicionado apuramento para o mundial da África do Sul.
Mas será que isso justifica a chamada de mais um estrangeiro a nossa selecção?

Este fenómeno está a espalhar-se como um "vírus" por todo o mundo, e não se pense que é exclusivo do futebol!

Thicoulaev, Bolotskih, Obikwelu, Nilson júnior, Rogério Alves, e tantos outros, e isto já para não falar nos nascidos nas ex-colónias! Uma coisa têm em comum, todos representam o nosso país nas respectivas modalidades.

Mas será que é justo que o façam?

Por principio, não o deviam fazer até porque poderá ser vista com uma traiçao à sua pátria!

Será que você representaria outra seleçcão, que não a das quinas?

Seria impensável nos dias que correm proibir as pessoas de se naturalizarem pelo país de acolhimento, ou de as impedir de optar qual o país que querem representar.

A liberdade, ainda que condicionada é o bem mais precioso que temos.

Cada cabeça, sua sentença..

7 comentários:

  1. Agora que já está aberto o precedente, só se o seleccionador entender não convocar os naturalizados.
    Na minha cabeça, era essa a sentença :)
    Neste caso, a liberdade também deveria ser condicionada... Ninguém os proíbe de jogarem nos clubes portugueses e ganharem os seus salários!

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  2. boas,
    claro que o precedente já foi aberto, alias já há muitos anos, embora só ultimamente é que se fale muito sobre esta questão.
    Consenso não existe nem existirá.

    Mas e se assim continuar vamos apoiar uma selecção com mais estrangeiros na equipa titular do que portugueses?
    Isso também não deve ser muito justo...

    Mas isso é o futuro cada vez mais certo.Disso que ninguém tenha dúvidas.

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  3. Sou e sempre serei um defensor do não. Por princípio fui contra a entrada na selecção de Deco e Pepe e por isso também serei contra a de Liedson. Agora, a verdade e que, tal como disse Figo, foi criado um precedente e agora pouca justificação há para evitar a convocatória de Liedson, ainda para mais numa posição que tanta falta faz à selecção. Mas, não é menos verdade é que se não pararmos de vez com estas naturalizações, corremos o risco de, qualquer dia, termos um "onze" nacional composto por estrangeiros.

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  4. Caro vimaranes

    A minha posição penso que a deixei bem explicita neste post, no entanto, considero que não poderá partir de nós, da federação, ou do próprio seleccionador nacional a permissão ou proibição a jogadores naturalizados de envergar a camisola das quinas.

    Entendo que essa posição terá obrigatoriamente de ser tomada pelo jogador em causa.

    Vivemos na era da Globalização, e não podemos querer apenas aproveitar as coisas boas que ela nos traz...

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  5. Há mais um blog vimaranense e vitoriano.

    Visitem - http://aqui-nasceu-portugal.blogspot.com

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  6. Neste aspecto discordo claramente. Na minha opinião, terá, certamente, de partir dos altos responsáveis da FPF a proibição ou permissão de ter jogadores estrangeiros na selecção, pesando os altos interesses nacionais, bem como o pulsar da sociedade portuguesa. A naturalização é, à partida, dependente apenas da vontade do jogador, mas a sua utilização na equipa nacional tem de ser dependente da deliberação dos altos quadros da FPF.
    A futura imposição - que se perspectiva - de um número obrigatório de jogadores da terra num clube, por exemplo, foi uma decisão do organismo máximo do futebol e por isso, independente da vontade de um ou outro jogador. Já não era assim com a limitação dos jogadores estrangeiros? Por mais vontade que tivesse um jogador não poderia obrigar à mudança do número limite.
    Daí que entenda que é uma falsa questão, dizer-se que não podemos aproveitar apenas as coisas boas da globalização, acima de tudo porque há sectores e situações em que é fulcral não perdemos a nossa identidade. E neste caso a identidade da selecção nacional e aquilo em que - ainda - nos revemos.
    A naturalização, per si, é permitida desde que as pessoas em questão cumpram determinados requisitos (será que isto não é de si já uma limitação na liberdade segundo a sua teoria?). O que falei e continuo a falar não é de impedimentos na naturalização mas sim, na imposição de limites quanto a jogadores estrangeiros que jogam pelas nossas cores. Por um questão de identidade, claro, e também de respeito e justiça pelos nossos jovens que, por certo, perderiam (como já foram perdendo com as chamadas de Deco, Pepe ou agora Liedson) o comboio e a oportunidade de singrarem nas selecções. A não limitação de estrangeiros a jogar pela nossa selecção é apenas o caminho para liquidar com a formação. E uma vez terminada a formação de jovens, entraremos num ciclo vicioso do qual só mais tarde nos aperceberemos das suas consequências.
    Abraço.

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  7. Concordo com a sua opinião em alguns aspectos por si, nomeadamente na importância da manutenção da nossa identidade.

    Quero apenas deixar claro que a minha posição é obviamente contra a utilização de jogadores naturalizados na selecção nacional.

    O problema da formação, é que mesmo aí já são inúmeros os jogadores oriundos de outros países, por isso estamos "condenados" a vermos jogadores não nascidos no nosso país a envergar a camisola das quinas, o que aliás já acontece nas selecções jovens.

    Quando pergunta se o facto de a obtenção da naturalização ter que preencher alguns requisitos, e que isso é uma liberdade condicionada, concordo plenamente, o meu comentário foi mesmo nesse sentido..."A liberdade, ainda que condicionada é o bem mais precioso que temos".

    O conteúdo do post teve como principal objectivo relevar o facto de haver jogadores nascidos em outra pátria que se predispõem a efectuar o que eu considero uma traição à sua pátria mãe, isso em meu entender é o cerne de toda a questão, e o que eu mais condeno, porque eu era incapaz de representar outro país que não Portugal no que quer que fosse.


    Como é obvio a convocação ou não de um jogador naturalizado cabe em principio ao seleccionador nacional, pena é que por exemplo a provável chamada de Liedson, seja uma medida avulsa de um seleccionador que teme não conseguir atingir os seus objectivos.
    Cumprimentos

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Vitória de Guimarães SEMPRE!!!